MIlton Martins
Quem foi Milton Martins
Milton Martins nasceu na cidade de São Paulo, no ano de 1914. Oriundo de família humilde, composta de pai, mãe e sete irmãos, gêmeo de um deles - Osvaldo. Seu pai, funcionário dos Diários Associados, trabalhou durante a vida toda nas oficinas do jornal, como linotipista.
Ainda muito pequeno, demonstrou interesse e aptidão para a música, mas seu pai não tinha como lhe proporcionar um curso para o desenvolvimento dessa habilidade.
Certo dia, através de um amigo do seu pai, foi apresentado a um maestro que o adotou como afilhado e lhe ofereceu a oportunidade de estudar música.
Já com 14 anos, ainda muito jovem, passou a ser o primeiro violinista da Orquestra do Cine Santa Cecília, em São Paulo. Era a época do cinema mudo, e cada um deles tinha a sua própria orquestra para distrair o público e dar brilho ao espetáculo.
Imaginando que seus sonhos tinham-se realizado, ou seja, seria um músico profissional, deleitava-se sobre seu violino, acreditando que cresceria e viveria dessa profissão.
Porém, o som chegou ao cinema e, junto com esse avanço tecnológico, acabaram-se as orquestras. O jovem sonhador estava desempregado e sem uma profissão, vez que as orquestras voltaram a existir somente depois de muitos anos.
Assim sendo, Milton teve que recomeçar a vida, estudar para se desenvolver e adquirir condições de constituir família, bem como sustentar um lar.
Um fato pitoresco e interessante de sua vida é que, além do violino, gostava de tocar cavaquinho, o fazia rotineiramente durante a sua juventude, nas ruas de diferentes cidades, fazendo serestas noturnas com um grupo de jovens, do qual fazia parte um cantor que, anos depois, veio a ter destaque no meio musical - Nelson Gonçalves.
Formado Contador pela tradicional Escola de Comércio da Fundação Armando Alvares Penteado, passou a trabalhar na Empresa Zaparolli & Serena, onde exerceu a profissão durante cinquenta anos, o que lhe deu a oportunidade de se casar, criar, orientar e educar seus seis filhos.
Também participou do conhecido Revolução Constitucionalista de 1932.
Deixou esposa, filhos e netos e partiu para realizar seus sonhos, junto ao Senhor, em 25 de abril de 1988.
Homenageado pela Câmara Municipal de São José dos Campos, em lei sancionada em Janeiro de 2010
Milton Martins nasceu na cidade de São Paulo, no ano de 1914. Oriundo de família humilde, composta de pai, mãe e sete irmãos, gêmeo de um deles - Osvaldo. Seu pai, funcionário dos Diários Associados, trabalhou durante a vida toda nas oficinas do jornal, como linotipista.
Ainda muito pequeno, demonstrou interesse e aptidão para a música, mas seu pai não tinha como lhe proporcionar um curso para o desenvolvimento dessa habilidade.
Certo dia, através de um amigo do seu pai, foi apresentado a um maestro que o adotou como afilhado e lhe ofereceu a oportunidade de estudar música.
Já com 14 anos, ainda muito jovem, passou a ser o primeiro violinista da Orquestra do Cine Santa Cecília, em São Paulo. Era a época do cinema mudo, e cada um deles tinha a sua própria orquestra para distrair o público e dar brilho ao espetáculo.
Imaginando que seus sonhos tinham-se realizado, ou seja, seria um músico profissional, deleitava-se sobre seu violino, acreditando que cresceria e viveria dessa profissão.
Porém, o som chegou ao cinema e, junto com esse avanço tecnológico, acabaram-se as orquestras. O jovem sonhador estava desempregado e sem uma profissão, vez que as orquestras voltaram a existir somente depois de muitos anos.
Assim sendo, Milton teve que recomeçar a vida, estudar para se desenvolver e adquirir condições de constituir família, bem como sustentar um lar.
Um fato pitoresco e interessante de sua vida é que, além do violino, gostava de tocar cavaquinho, o fazia rotineiramente durante a sua juventude, nas ruas de diferentes cidades, fazendo serestas noturnas com um grupo de jovens, do qual fazia parte um cantor que, anos depois, veio a ter destaque no meio musical - Nelson Gonçalves.
Formado Contador pela tradicional Escola de Comércio da Fundação Armando Alvares Penteado, passou a trabalhar na Empresa Zaparolli & Serena, onde exerceu a profissão durante cinquenta anos, o que lhe deu a oportunidade de se casar, criar, orientar e educar seus seis filhos.
Também participou do conhecido Revolução Constitucionalista de 1932.
Deixou esposa, filhos e netos e partiu para realizar seus sonhos, junto ao Senhor, em 25 de abril de 1988.
Homenageado pela Câmara Municipal de São José dos Campos, em lei sancionada em Janeiro de 2010
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